Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3500 pessoas morrem, diariamente, no mundo, em decorrência das hepatites virais, inflamação do fígado que pode evoluir e causar danos mais graves ao órgão, como cirrose ou câncer.
Assim, neste 28 de julho, Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, a infectologista da Unimed Araraquara, Dra. Ana Rachel De Seni Rodrigues, reforça o quando essa doença é um sério problema de saúde pública.
Segundo a especialista, as principais hepatites no Brasil são a A, B, C e D, sendo a D mais comum no norte do país. Todas elas são transmitidas por relação sexual, logo, uma forma geral de prevenção é o uso de preservativos, por exemplo.
"A hepatite A também pode ser transmitida pela via oral fecal por alimentos e água contaminada. Tanto a hepatite B quanto a C pode ser transmitida por sangue. Por isso a importância do não compartilhamento de objetos cortantes", relata.
Para a infectologista, existem ainda duas vertentes de prevenção às hepatites. O primeiro é o diagnóstico precoce, com testagens de rotina. "Se você tem 40 anos e nunca fez esse exame, some o mesmo a sua rotina", recomenda.
O último caminho é a vacina. "O imunizante contra a hepatite A já está no calendário vacinal e disponível em clínicas privadas. A B também faz parte do calendário e está disposta na rede básica de saúde", finaliza