Cirurgia orbitária inédita realizada no Hospital São Paulo – Unimed de Araraquara é marco em registros acadêmicos mundiais
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Publicada em: 11/09/2020
Procedimento sem publicação acadêmica registrada foi realizado a primeira vez pela equipe coordenada pelo doutor em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, Eduardo Hochuli Vieira.


O Centro Cirúrgico do Hospital São Paulo – Unimed de Araraquara foi o local para a realização, nesta sexta-feira (11), da cirurgia de reconstituição das paredes orbitárias direita da paciente S.A.M, procedimento inédito no mundo acadêmico e coordenado pelo professor doutor Eduardo Hochuli Vieira.
Segundo Hochuli, a cirurgia foi excelente. “O procedimento que fizemos não têm registros em trabalhos acadêmicos. É a primeira vez que foram reconstituídas as quatro paredes orbitárias do globo ocular de uma paciente. O objetivo foi recolocar o olho de volta no lugar”, afirma.
Essa reconstituição foi necessária porque, como explica o especialista, o olho é uma bola rodeado por músculos, nervos e gordura. “É como se tivéssemos um copo de água com uma bolinha de ping pong ocupando 1/3 da cavidade orbitária, que é o olho. No caso especifico desta paciente, ela perdeu a gordura da cavidade ocular, ou seja, parte da água e, o olho, sem sustentação, foi para dentro, causando a enoftalmia”, conta.
A cirurgia foi exatamente para recompor as quatro paredes orbitárias com placas de titânio customizadas para esta paciente. “Essas placas foram devidamente calculadas para esta paciente. Não podem ser usadas para outra pessoa e são resultado de um planejamento que iniciou em fevereiro deste ano com a participação de engenheiros que fizeram inúmeros cálculos do volume orbitário da paciente para assim desenvolverem as placas (próteses)”.
Ineditismo
Os procedimentos de reconstituição de partes da face e do globo ocular de pacientes que sofrem traumas em acidentes, por exemplo, são cirurgias realizadas com frequência pela sua equipe, no entanto a cirurgia feita no Hospital São Paulo é inédita porque foram implantadas próteses em redor de todo o globo ocular. “Não há registros em trabalhos acadêmicos em língua inglesa que tal procedimento tenha sido feito anteriormente no mundo”, ressalta Hochuli.

Fonte: Unimed Araraquara

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