Dia Mundial do AVC promove um alerta sobre a gravidade da doença
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Publicada em: 29/10/2021
‘Caso apresente algum sintoma, procure, imediatamente, o seu médico ou vá até uma unidade de emergência’, recomenda Dr. José Paulo Luz Lima, neurocirurgião e neurologista da Unimed Araraquara

Lembrado nesta sexta-feira (29/10), Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC) que tem como objetivo chamar a atenção do público para o perigo dessa doença – popularmente chamada de derrame. Seus efeitos são incapacitantes reforçando a importância de comportamentos preventivos por parte das pessoas.

Dos dois tipos existentes, o AVC Isquêmico correspondente a 85% dos casos. Ele é uma patologia que acomete uma parte do cérebro, com sintomatologia bastante variável, dependendo da área ou lado do cérebrodo cérebro acometida.

Os sintomas mais comuns e frequentes são os motores e sensitivos, ou seja, a pessoa pode perder força ou sensibilidade de um lado do corpo, podendo também ter outras alterações menos freqüentes como, por exemplo, uma vertigem ou tontura.

“O mais importante, ao sentir qualquer desses sintomas, é procurar uma emergência médica. No Hospital São Paulo, as pessoas são classificadas mediante um protocolo premiado como Ouro na classificação Angels. Segundo o Ministério da Saúde, o ideal é realizar o atendimento em até 4 horas e meia, mas sabemos que, o quanto mais precoce for esse acolhimento, melhores são as respostas do paciente”, comenta o Dr. José Paulo Luz Lima, neurocirurgião e neurologista.

Mas como funciona esse tratamento? Ao chegar, o paciente com déficit neurológico é atendido pelo médico e, após a sua avaliação, faz uma tomografia computadorizada para descarte de AVCH. Caso não aponte nenhuma alteração, ele recebe um trombolítico, remédio que ajuda a combater o coágulo que está entupindo a artéria.

“Se, por acaso, mesmo com este tratamento não ocorra melhora, ele é submetido à trombectomia, na qual o médico, através de um cateter, vai até os vasos intracranianos, desobstruindo este trombo. Os resultados são muitos bons”, completa o especialista.

Mude um hábito

Segundo o neurocirurgião e neurologista, as principais causas que levam ao AVC isquêmico são o tabagismo, etilismo, sedentarismo e a obesidade. Patologias como diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia e a hipertrigliceridemia também merecem atenção, bem como fatores genéticos e o uso de anticoncepcionais.

“Eu sempre falo: o AVC, muitas vezes, é plantado. São vários meios de prevenção que podem ser adotados. Claro que, quando a gente vai aumentando a nossa idade, o risco aumenta. Mas a idade não tem jeito de prevenir, ela vem. Mas o resto é passível de mudança”, finaliza.

Fonte: Unimed Araraquara

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