Setembro Amarelo: "É importante oferecer ajuda para as pessoas", diz especialista da Unimed
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Publicada em: 10/09/2023
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 700 mil pessoas morrem, por ano, no mundo, devido ao suicídio, sendo portanto um problema de saúde pública mundial

Propor um diálogo sobre o suicídio e outras questões que envolvem a saúde mental. Este é o grande objetivo do Setembro Amarelo, campanha criada em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o CFM ( Conselho Federal de Medicina). De acordo com a psiquiatra Dra Fabiane Aparecida Alves Madureira, da Unimed Araraquara, é muito importante reconhecer alguns fatores de riscos.

"Sabe-se que 90% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais como, por exemplo, depressão, ansiedade, esquizofrenia e a Dependência de álcool e / ou substâncias psicoativas. É importante oferecer ajuda para as pessoas. Ouvir, estar disposta a ouvir com empatia, sem julgamentos e, além disso direcionar, as pessoas para um tratamento especializado", comenta.

A especialista também lista elementos sociais, como separação conjugal, desemprego, conflitos familiares, fácil acesso a meio letal, entre outros que enfrentamos como seres humanos. "Não podemos esquecer da genética. O alerta deve ser ainda mais intenso em famílias com diagnóstico de doença psiquiátrica ou histórico suicida", pontua.

De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem, por ano, no mundo, devido ao suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes registradas. Entre 2000 e 2019, as taxas aumentaram 17% nas Américas. No Brasil, a taxa é equivalente a 38 mortes por suicídio por dia. Entre os jovens de 15 a 29 anos, é a quarta causa de morte mais recorrente, atrás de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

“É muito importante pedir ajuda. Se precisar, peça ajuda", finaliza, Fabiane.

Fonte: Unimed Araraquara

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