Cooperativismo



Onde tudo começou - A primeira Cooperativa “os pioneiros de Rochdale”


A história dos operários tecelões de Rochdale - “Pioneiros de Rochdale” - situada no condado de Lancashire, na cidade de Manchester, na Inglaterra, tem sido a grande referência para o cooperativismo moderno.

A Inglaterra do início do século XIX passava por uma séria crise, reflexo da luta entre os antigos condados herdados dos senhores feudais, os tecelões e a era industrial.

Prejudicados pelo novo modelo econômico que substituiu o trabalho artesanal pela produção industrial, os trabalhadores viram multiplicar os problemas básicos e as dificuldades de sobrevivência humana: falta de moradia, acesso à educação, saúde e alimentação e o alto índice de desemprego, em virtude da mão-de-obra excedente.

Diante dessa situação tão difícil, os trabalhadores passaram a buscar alternativas viáveis, que pudessem garantir a sobrevivência e o sustento de suas famílias.

Diante dos problemas que já se tornavam angustiantes em toda a Europa, um grupo de 28 operários tecelões ingleses sob influência dos primeiros intelectuais socialistas, decidem fundar a cooperativa de consumo, denominada “Rochdale Society of Equitable Pioneers”, registrada em 24 de outubro de 1844, em Rochdale-Inglaterra.

Os objetivos e forma de organização social do trabalho e economia da Cooperativa de Rochdale transformaram-se, posteriormente, em Princípios do Cooperativismo Mundial.

Tradicionalmente reconhecidos como pioneiros, os tecelões cooperadores começaram a juntar os primeiros fundos necessários para realizar seu projeto de vida:
• Abrir um armazém comunitário para a venda de provisões, roupas etc.;
• Comprar e construir casas destinadas aos membros que desejem amparar-se mutuamente para melhorar sua condição doméstica e social;
• Iniciar a manufatura dos produtos que a cooperativa julgar conveniente, para o emprego dos que se encontram sem trabalho ou daqueles que sofrerem reduções salariais;
• Para garantir mais segurança e bem-estar, a cooperativa comprará ou alugará terra que seja cultivada pelos membros desempregados;
• Organizar as forças de produção, de distribuição, de educação e desenvolver a administração democrática e autogestionária do empreendimento.


Probos pioneiros de Rochdale

A cooperação como elemento de relacionamento entre os povos data de tempos imemoriais. Paralelamente ao registro da presença primária do homem no mundo, encontram-se referências de formas primitivas, voluntárias e eventuais de cooperação (caçadas, formação de grupos de defesa ao ambiente hostil de então, entre tantas outras).

Segundo Charles Gide, a origem da cooperação está na própria humanidade, no seu modo de ser, de viver e de agir diante das necessidades e desafios que permeiam a vida.
Com o surgimento da máquina a vapor, a situação veio a agravar-se significando o desemprego para muitos trabalhadores, o que os levou a se unir, com a finalidade de se proteger contra o desemprego. Nessa época, os operários trabalhavam de 17 a 18 horas por dia, moravam em casas sem o mínimo de conforto e pagavam muito caro pelo que comiam e vestiam.

O cooperativismo moderno, portanto, surgiu junto a Revolução Industrial, com os problemas sociais dela decorrentes. Os movimentos sociais de resgate das condições básicas dos trabalhadores não tardaram a se manifestar, sempre em defesa dos direitos e garantias fundamentais do homem, presentes no idealismo da Revolução Francesa, exteriorizados pelas palavras de ordem:LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

Em 1843, 28 pobres tecelões de Rochdale, distrito de Lancashire, na Inglaterra, encontravam-se reunidos em conselho para descobrir um meio de fugir à ameaça iminente da miséria. Após estudarem algumas soluções, aprovaram a fundação de um Armazém Cooperativo. Foi necessário um ano para economizar a soma de 28 libras esterlinas.

Essa iniciativa se concretizou em 21 de dezembro de 1844. Vinte e oito homens, “os probos pioneiros”, como ficaram conhecidos, abriram as portas e iniciaram as atividades de comercialização no armazém cooperativo dessa primeira cooperativa que recebeu o nome de Rochdale Society of Equitable Pioneers, situado à Toad Lane 31 (Beco do Sapo) em Rochdale. Lançando ao mundo a semente do sistema econômico do cooperativismo. Rochdale teve o mérito de demonstrar o valor do princípio de distribuir os lucros em proporção às compras (produção) e não em proporção ao capital. “Os cooperados estão plenamente convencidos de que todos os que contribuem para criar a riqueza devem participar da sua distribuição”.

Inicialmente, o andar térreo foi alugado por 10 libras ao ano, por um período de três anos, sendo que o sucesso da cooperativa possibilitou que fossem alugados os demais andares para fins de consumo e educação.

Em 1970, várias cooperativas inglesas reuniram-se para comprar o prédio e com auxílio de todos, foi fundado o “Toad Lane Museum”.

É o marco da origem do cooperativismo com as mesmas características e os mesmos princípios até hoje seguidos (adesão livre; gestão democrática; juros módicos ao capital; retorno proporcional às operações; transações a dinheiro; neutralidade política e religiosa; desenvolvimento do ensino).


A cooperativa de consumo de Rochdale

Os tecelões iniciaram suas operações, comercializando e oferecendo aos sócios pequenas quantidades de manteiga, açúcar, farinha de trigo e de aveia e, posteriormente, fumo e chá. “Naturalmente, a qualidade de alguns dos artigos vendidos no armazém cooperativo era inferior, outros, às vezes, tinham seus preços mais altos que os comercializados por outros armazéns; esses inconvenientes, momentâneos e insignificantes em relação aos fins que se pretendiam atingir, afastavam os compradores que unicamente se preocupavam com as vantagens e a utilidade direta e imediata.” Apesar das dificuldades enfrentadas, como a qualidade e preço de alguns dos produtos, endividamento junto a fornecedores, restrição do volume de compras no armazém social, pela baixa escala de compras e estoques, em decorrência do pequeno capital social que operavam, os cooperados nunca esmaeceram.


Desenvolvimento do ensino

Os probos pioneiros costumavam reunir-se à noite, após o trabalho, para trocar idéias sobre as operações da sociedade e comunicar as novidades da semana. As discussões eram muito freqüentes e giravam em torno do bem-estar, da redenção social e das condições impostas aos trabalhadores. Após experiências bem sucedidas, em 1849, a sociedade dos pioneiros resolveu organizar a seção de educação. Foi organizada uma junta diretora encarregada de recolher doações de livros junto aos cooperados.

Pouco tempo depois, a fim de satisfazer os pedidos dos cooperados, a assembléia aprovou a dotação de cinco libras esterlinas para fomento da biblioteca, que se manteve como merecedora da maior atenção por parte dos sócios, pois o que os diferenciava em relação aos demais trabalhadores era a informação e o conhecimento. Em 1853, ao ser revisto o estatuto, John Brierley, um dos sócios mais antigos, propôs que se destinassem à educação 2% das sobras apuradas trimestralmente e que, mais tarde, elevaram-se a 2,5%.

Com o passar do tempo, as salas de ensino foram utilizadas para educação dos filhos dos cooperados, com a intenção de lhes possibilitar ascensão cultural e social, pois a classe operária não tinha acesso à educação.


Crescimento e transformação do cooperativismo

Decorridos 164 anos desde a criação da primeira cooperativa, hoje existem cerca de 800 milhões de cooperados em todo o mundo. Com nossas famílias, somos 40% da população do planeta, unidos pela mesma doutrina, pelos mesmos valores e princípios básicos da ajuda mútua. O que representa um novo modelo de organização socioeconômico da sociedade.

O cooperativismo no mundo está representado pela ACI – Aliança Cooperativista Internacional. A ACI é uma ONG fundada em 1895, que atua em mais de cem países e é constituída, atualmente, por mais de 200 membros filiados.


Os precursores do cooperativismo

As primeiras idéias cooperativistas surgiram, sobretudo, na corrente liberal dos socialistas utópicos do século XIX e nas experiências que marcaram a primeira metade do século XX.

Havia, na época, grande entusiasmo pela tradição de liberdade e o ambiente intelectual dos socialistas estava impregnado de ideal de justiça e fraternidade.

Foi nesse quadro intelectual, somado à realidade constituída pelo sofrimento da classe trabalhadora, que se criou o contexto propício ao aparecimento das cooperativas: nasceram da necessidade e do desejo da classe trabalhadora em superar a miséria pelos seus próprios meios (ajuda mútua).

Esses pensadores surgiram na Inglaterra e na França, isto é, nos países pioneiros do progresso intelectual e do desenvolvimento industrial da Época Moderna. Dentre os socialistas que maior influência exerceram sobre o cooperativismo, destacam-se:

John Bellers (1654-1725) - Nasceu na Inglaterra e tentou organizar cooperativas de trabalho, para acabar com o lucro e as indústrias inúteis;

Robert Owen (1772-1858) - Nasceu na Inglaterra e é considerado o pai do cooperativismo. Combateu o lucro e a concorrência, por considerá-los os principais responsáveis pelos males e injustiças sociais. Investiu em inúmeras iniciativas de organização dos trabalhadores. Preocupado com as condições de vida do proletariado inglês, fundou escolas para filhos de operários.

Charles Fourier (1772-1858) - Nasceu na França e foi idealizador das cooperativas integrais de produção, criando os falanstérios, comunidades onde os associados tinham tudo em comum.

Willian King (1786-1858) - Também inglês, tornou-se médico famoso e dedicou-se ao cooperativismo de consumo. Engajou-se em prol de um sistema cooperativista internacional.

Philippe Buchez (1792-1865) - Nasceu na Bélgica e buscou criar um cooperativismo autogestionado, independente do governo ou de ajuda externa. Na França, tentou organizar “associações operárias de produção”, que, hoje, são chamadas de cooperativas de produção.

Luis Blanc (1812-1882) - Francês, foi um grande político que se preocupou com o direito ao trabalho, defendendo a liberdade baseada na educação geral e na formação moral da sociedade.

Charles Gide (1847-1932) - Francês, professor universitário, é conhecido mundialmente por suas obras sobre economia, política e cooperativismo. Fundador da “Escola de Nimes”, na França, que muito contribuiu com a produção do conhecimento sobre o cooperativismo mundial.


Simbologia


A origem dos símbolos e a bandeira do cooperativismo


símbolos

Assim nasceu o emblema do cooperativismo: um círculo abraçando dois pinheiros, para indicar a união do movimento, a imortalidade de seus princípios, a fecundidade de seus ideais, a vitalidade de seus adeptos. Tudo isso marcado na trajetória ascendente dos pinheiros que se projetam para o alto, procurando subir cada vez mais.


Os sete princípios


1º Princípio: Adesão livre e voluntária ou Princípio da livre adesão.

“As cooperativas são associações de pessoas com interesses e objetivos comuns, são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar seus serviços e assumir responsabilidades como associados, sem discriminações raciais, políticas, religiosas e de sexo.”

2º Princípio: Gestão democrática pelos cooperados.

“As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus associados, que participam ativamente na formação de suas políticas e na tomada de decisões. Os dirigentes (homens e mulheres), eleitos como representantes dos outros membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau, os associados têm igual direito de voto (um associado, um voto). As cooperativas de grau superior (federações e confederações) são, também, organizadas de maneira democrática, porém nessas, assim como nas centrais com exceção das que exerçam atividade de crédito, podem optar pelo critério da proporcionalidade.”


3º Princípio: Participação econômica dos cooperados.

“Os cooperados contribuem eqüitativamente para o capital de suas cooperativas e o controlam democraticamente. Pelo menos parte desse capital é propriedade comum da cooperativa. Os associados recebem uma remuneração ao capital subscrito, quando estabelecido nos estatutos. Os excedentes são destinados a estes e outros objetivos: desenvolvimento de suas cooperativas às vezes por meio da criação de reservas, e parte das quais será indivisível; aos associados, distribuídos na proporção de suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades aprovadas pelos associados.”


4º Princípio: Autonomia e independência.

Autonomia e independência. “As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, geridas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou se recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus associados e se mantenham a autonomia das cooperativas”.


5º Princípio: Educação, formação e informação.

“As cooperativas devem promover a educação e formação dos seus associados, representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que possam contribuir eficazmente para o desenvolvimento das mesmas. Devem, ainda, promover a educação e Informação do público em geral, particularmente, dos jovens e dos lideres de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.”


6º Princípio: Intercooperação.

“As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto com suas co-irmãs, por intermédio das estruturas cooperativistas locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais.”


7º Princípio: Interesse pela comunidade.

“As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, por meio de políticas aprovadas pelos seus associados.”



Os 13 Ramos


O cooperativismo, enquanto organização social e econômica, inserida no contexto e dinâmica da sociedade, também sofre transformações e adequações para melhor atender aos interesses de seu quadro social. A partir de 1993, a Organização das Cooperativas Brasileiras — OCB deu início a modificações no quadro de nomenclaturas dos ramos cooperativos, adaptando-as às exigências atuais do mundo do trabalho, quais sejam:

Agropecuário

Agropecuário Reunindo produtores rurais, agropastoris e de pesca, esse ramo foi por muitas décadas sinônimos de cooperativismo no país, tamanha sua importância e força na economia. As cooperativas caracterizavam-se pelos serviços prestados aos associados, como recebimento ou comercialização da produção conjunta, armazenamento e industrialização, além da assistência técnica, educacional e até social. Ainda é o ramo de maior expressão econômica no cooperativismo, com significativa participação na economia nacional, inclusive na balança comercial. Em dezembro de 2007, contava com 1.544 cooperativas e 879.649 associados.


Consumo

Inicialmente formado por cooperativas fechadas (exclusivas para atender a funcionários de empresas), chegou a ter centenas em meados do século 20. Porém, o início da incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a partir do Decreto-Lei 406/68, atingiu duramente o ramo. Os preços deixaram de ser competitivos e a maioria das cooperativas fechou as portas. As que resistiram tornaram-se abertas (atendem toda a comunidade). Hoje, o ramo busca fortalecimento e competitividade, modernizando sua administração e investindo em capacitação e treinamento de funcionários. Em dezembro de 2007, contava com 141 cooperativas e 2.468.293 associados.


Crédito

Um dos primeiros ramos a se organizar no país, atua no crédito rural e urbano. Foi praticamente extinto pelo governo, entre as décadas de 1960 e 1980. Nos anos 90, o ramo se reestruturou. Com o objetivo de facilitar o acesso dos associados ao mercado financeiro com melhores condições que as instituições bancárias tradicionais, hoje o ramo está consolidado e é um dos que mais crescem no país. Possui três sistemas - Sicredi, Sicoob e Unicred - e dois bancos cooperativos - Bansicredi e Bancoob. Em dezembro de 2007, contava com 1.148 cooperativas e 2.851.426 associados.


Educacional

A primeira cooperativa educacional do Brasil surgiu em 1982, quando o primeiro grupo de pais se reuniu e decidiu formar uma escola. O objetivo das cooperativas educacionais é unir ensino de boa qualidade e preço justo. Assim, pais de alunos ou professores formam e administram as escolas cooperativas, promovendo a educação com base na democracia e na cooperação, sem estimular a competição. Pelos dados da OCB, em dezembro de 2007, contava com 303 cooperativas e 98,9 mil associados.


Especial

Fundamentado pela lei 9.867/99, esse ramo se constitui de cooperativas formadas por pessoas em situação de desvantagem, como deficiência física, sensorial e psíquica, ex-condenados ou condenados a penas alternativas, dependentes químicos e adolescentes a partir de 16 anos em difícil situação familiar, econômica, social ou afetiva. As cooperativas atuam visando à inserção no mercado de trabalho desses indivíduos, geração de renda e a conquista da sua cidadania. Em dezembro de 2007, contava com 12 cooperativas e 385 associados.


Habitacional

As cooperativas habitacionais têm como objetivo viabilizar moradia aos associados. Seu diferencial é a construção de habitações a preço justo, abaixo do de mercado, pois não visam ao lucro. Inseridas num contexto social que aponta déficit nacional de mais de seis milhões de moradias, as cooperativas habitacionais podem se constituir em todas as classes sociais. A primeira cooperativa surgiu em 1951, mas o ramo se organizou como tal em 1992. Em dezembro de 2007, tinha 381 cooperativas e 98.599 associados.


Infraestrutura

Formado hoje por cooperativas de eletrificação rural, esse ramo existe desde 1941 e atende, principalmente, às pequenas e médias propriedades rurais. As cooperativas preenchem uma lacuna das concessionárias de energia nas regiões de baixo consumo. Além da construção de redes, as cooperativas são responsáveis pela produção, geração, manutenção, operação e distribuição da energia elétrica. O ramo atendeu a mais de 650 mil propriedades e construiu, mantém e opera 120 mil quilômetros de redes de energia. Em dezembro de 2007, contava com 147 cooperativas e 627.523 associados.


Mineral

Previsto na Constituição Federal de 1988, esse ramo atua na pesquisa, extração, lavra, industrialização, comércio, importação e exportação de produtos minerais. De grande alcance social, está presente, principalmente, nas pequenas e médias jazidas, que não despertam interesse das grandes mineradoras. Em dezembro de 2007, contava com 40 cooperativas e 17.402 associados.


Produção

Estimula o empreendedorismo em que um grupo de profissionais, com objetivos comuns na exploração de diversas atividades produtivas, se reúne para produzir bens e produtos como donos do seu próprio negócio. A ênfase maior do ramo Produção está nos setores da agropecuária e industrial. Em dezembro de 2007, contava com 208 cooperativas e 11.553 associados.


Saúde

As cooperativas médicas existiam há três décadas quando o ramo, genuinamente brasileiro, foi desmembrado do ramo Trabalho, em 1996, devido à sua força e representatividade. Reúne profissionais especializados na promoção da saúde humana, como médicos, dentistas, psicólogos e outros profissionais. Um dos maiores convênios de saúde do país é um Sistema Cooperativo (Unimed). Em dezembro de 2007, contava com 919 cooperativas e 245.820 associados.


Trabalho

Associação de profissionais de atividades afins para a prestação de serviços. Tem muito espaço para se fortalecer, com o cenário de enxugamento de vagas no mercado formal de trabalho. É a saída contra a informalidade, mas ainda carece de legislação regulamentadora. Em dezembro de 2007, contavam-se 1.826 cooperativas e 335.286 cooperados.


Transporte

Composto por cooperativas de transporte de carga e passageiros - táxis e vans inclusos - é outro desmembramento do ramo Trabalho. Mais novo dos ramos, foi criado em 2002. Já nasceu forte e estruturado, com uma frota de cinco mil veículos. Em dezembro de 2007, havia 945 cooperativas e 88.386 associados.


Turismo e Lazer

Em processo de estruturação, foi criado em 2000, durante Assembléia Geral Ordinária da OCB. Respaldado no enorme potencial turístico brasileiro, visa à prestação de serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, esportes e hotelaria por profissionais dessas áreas. Em dezembro de 2007, contava com 24 cooperativas e 7.687.568 associados.



Cartilha cooperativismo



Vídeo institucional sistema Unimed